sábado, 28 de junho de 2008

João Ferreira de Almeida - Biografia



Conhecido pela autoria de uma das mais lidas traduções da Bíblia em português, ele teve uma vida movimentada e morreu sem terminar a tarefa que abraçou ainda muito jovem.

Entre a grande maioria dos evangélicos do Brasil, o nome de João Ferreira de Almeida está intimamente ligado às Escrituras Sagradas. Afinal, é ele o autor (ainda que não o único) da tradução da Bíblia mais usada e apreciada pelos protestantes brasileiros. Disponível aqui em duas versões publicadas pela Sociedade Bíblica do Brasil - a Edição Revista e Corrigida e a Edição Revista e Atualizada - a tradução de Almeida é a preferida de mais de 60% dos leitores evangélicos das Escrituras no País, segundo pesquisa promovida por A Bíblia no Brasil (ver número 158).
Se a obra é largamente conhecida, o mesmo não se pode dizer a respeito do autor. Pouco, ou quase nada, se tem falado a respeito deste português da cidade de Torres de Tavares, que morreu há 300 anos na Batávia (atual ilha de Java, Indonésia). O que se conhece hoje da vida de Almeida está registrado na "Dedicatória" de um de seus livros e nas atas dos presbitérios de Igrejas Reformadas (Presbiterianas) do Sudeste da Ásia, para as quais trabalhou como pastor, missionário e tradutor, durante a segunda metade do século XVII.
De acordo com esses registros, em 1642, aos 14 anos, João Ferreira de Almeida teria deixado Portugal para viver em Málaca (Malásia). Ele havia ingressado no protestantismo, vindo do catolicismo, e transferia-se com o objetivo de trabalhar na Igreja Reformada Holandesa local.

Tradutor aos 16 anos

Dois anos depois, começou a traduzir para o português, por iniciativa própria, parte dos Evangelhos e das Cartas do Novo Testamento em espanhol. Além da Versão Espanhola, Almeida usou como fontes nessa tradução as Versões Latina (de Beza), Francesa e Italiana - todas elas traduzidas do grego e do hebraico. Terminada em 1645, essa tradução de Almeida não foi publicada. Mas o tradutor fez cópias à mão do trabalho, as quais foram mandadas para as congregações de Málaca, Batávia e Ceilão (hoje Sri Lanka). Mais tarde, Almeida tornou-se membro do Presbitério de Málaca, depois de escolhido como capelão e diácono daquela congregação.
No tempo de Almeida, um tradutor para a língua portuguesa era muito útil para as igrejas daquela região. Além de o português ser o idioma comumente usado nas congregações presbiterianas, era o mais falado em muitas partes da Índia e do Sudeste da Ásia. Acredita-se, no entanto, que o português empregado por Almeida tanto em pregações como na tradução da Bíblia fosse bastante erudito e, portanto, difícil de entender para a maioria da população. Essa impressão é reforçada por uma declaração dada por ele na Batávia, quando se propôs a traduzir alguns sermões, segundo palavras, "para a língua portuguesa adulterada, conhecida desta congregação".

Perseguido pela Inquisição, ameaçado por um elefante

O tradutor permaneceu em Málaca até 1651, quando se transferiu para o Presbitério da Batávia, na cidade de Djacarta. Lá, foi aceito mais uma vez como capelão, começou a estudar teologia e, durante os três anos seguintes, trabalhou na revisão da tradução das partes do Novo Testamento feita anteriormente. Depois de passar por um exame preparatório e de ter sido aceito como candidato ao pastorado, Almeida acumulou novas tarefas: dava aulas de português a pastores, traduzia livros e ensinava catecismo a professores de escolas primárias. Em 1656, ordenado pastor, foi indicado para o Presbitério do Ceilão, para onde seguiu com um colega, chamado Baldaeus.
Ao que tudo indica, esse foi o período mais agitado da vida do tradutor. Durante o pastorado em Galle (Sul do Ceilão), Almeida assumiu uma posição tão forte contra o que ele chamava de "superstições papistas", que o governo local resolveu apresentar uma queixa a seu respeito ao governo de Batávia (provavelmente por volta de 1657). Entre 1658 e 1661, época em que foi pastor em Colombo, ele voltou a enfrentar problemas com o governo, o qual tentou, sem sucesso, impedi-lo de pregar em português. O motivo dessa medida não é conhecido, mas supõe-se que estivesse novamente relacionado com as idéias fortemente anti-católicas do tradutor.
A passagem de Almeida por Tuticorin (Sul da Índia), onde foi pastor por cerca de um ano, também parece não ter sido das mais tranqüilas. Tribos da região negaram-se a ser batizadas ou ter seus casamentos abençoados por ele. De acordo com seu amigo Baldaeus, o fato aconteceu porque a Inquisição havia ordenado que um retrato de Almeida fosse queimado numa praça pública em Goa.
Foi também durante a estada no Ceilão que, provavelmente, o tradutor conheceu sua mulher e casou-se. Vinda do catolicismo romano para o protestantismo, como ele, chamava-se Lucretia Valcoa de Lemmes (ou Lucrecia de Lamos). Um acontecimento curioso marcou o começo de vida do casal: numa viagem através do Ceilão, Almeida e Dona Lucretia foram atacados por um elefante e escaparam por pouco da morte. Mais tarde, a família completou-se, com o nascimento de um menino e de uma menina.

Idéias e personalidade

A partir de 1663 (dos 35 anos de idade em diante, portanto), Almeida trabalhou na congregação de fala portuguesa da Batávia, onde ficou até o final da vida. Nesta nova fase, teve uma intensa atividade como pastor. Os registros a esse respeito mostram muito de suas idéias e personalidade. Entre outras coisas, Almeida conseguiu convencer o presbitério de que a congregação que dirigia deveria ter a sua própria cerimônia da Ceia do Senhor. Em outras ocasiões, propôs que os pobres que recebessem ajuda em dinheiro da igreja tivessem a obrigação de freqüentá-la e de ir às aulas de catecismo. Também se ofereceu para visitar os escravos da Companhia das Índias nos bairros em que moravam, para lhes dar aulas de religião - sugestão que não foi aceita pelo presbitério - e, com muita freqüência, alertava a congregação a respeito das "influências papistas".
Ao mesmo tempo, retomou o trabalho de tradução da Bíblia, iniciado na juventude. Foi somente então que passou a dominar a língua holandesa e a estudar grego e hebraico. Em 1676, Almeida comunicou ao presbitério que o Novo Testamento estava pronto. Aí começou a batalha do tradutor para ver o texto publicado - ele sabia que o presbitério não recomendaria a impressão do trabalho sem que fosse aprovado por revisores indicados pelo próprio presbitério. E também que, sem essa recomendação, não conseguiria outras permissões indispensáveis para que o fato se concretizasse: a do Governo da Batávia e a da Companhia das Índias Orientais, na Holanda.

Exemplares destruídos

Escolhidos os revisores, o trabalho começou e foi sendo desenvolvido vagarosamente. Quatro anos depois, irritado com a demora, Almeida resolveu não esperar mais - mandou o manuscrito para a Holanda por conta própria, para ser impresso lá. Mas o presbitério conseguiu parar o processo, e a impressão foi interrompida. Passados alguns meses, depois de algumas discussões e brigas, quando o tradutor parecia estar quase desistindo de apressar a publicação de seu texto, cartas vindas da Holanda trouxeram a notícia de que o manuscrito havia sido revisado e estava sendo impresso naquele país.
Em 1681, a primeira edição do Novo Testamento de Almeida finalmente saiu da gráfica. Um ano depois, ela chegou à Batávia, mas apresentava erros de tradução e revisão. O fato foi comunicado às autoridades da Holanda e todos os exemplares que ainda não haviam saído de lá foram destruídos, por ordem da Companhia das Índias Orientais. As autoridades Holandesas determinaram que se fizesse o mesmo com os volumes que já estavam na Batávia. Pediram também que se começasse, o mais rápido possível, uma nova e cuidadosa revisão do texto.
Apesar das ordens recebidas da Holanda, nem todos os exemplares recebidos na Batávia foram destruídos. Alguns deles foram corrigidos à mão e enviados às congregações da região (um desses volumes pode ser visto hoje no Museu Britânico, em Londres). O trabalho de revisão e correção do Novo Testamento foi iniciado e demorou dez longos anos para ser terminado. Somente após a morte de Almeida, em 1693, é que essa segunda versão foi impressa, na própria Batávia, e distribuída.

Ezequiel 48.21

Enquanto progredia a revisão do Novo Testamento, Almeida começou a trabalhar com o Antigo Testamento. Em 1683, ele completou a tradução do Pentateuco (os cinco primeiros livros do Antigo Testamento). Iniciou-se, então, a revisão desse texto, e a situação que havia acontecido na época da revisão do Novo Testamento, com muita demora e discussão, acabou se repetindo. Já com a saúde prejudicada - pelo menos desde 1670, segundo os registros --, Almeida teve sua carga de trabalho na congregação diminuída e pôde dedicar mais tempo à tradução. Mesmo assim, não conseguiu acabar a obra à qual havia dedicado a vida inteira. Em 1691, no mês de outubro, Almeida morreu. Nessa ocasião, ele havia chegado até Ezequiel 48.21. A tradução do Antigo Testamento foi completada em 1694 por Jacobus op den Akker, pastor holandês. Depois de passar por muitas mudanças, ela foi impressa na Batávia, em dois volumes: o primeiro em 1748 e o segundo, em 1753.

FONTE: Programa de Incentivo à Leitura Bíblica

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Revistas de Estudos Bíblicos para download

A Associação Betel de Evangelismo e Missões disponibiliza no seu site, além de estudos e artigos, diversos números da Revista Betel (que compila estudos bíblicos e artigos de grandes pregadores) para download.

Já consta de nossa biblioteca um pacote com 2 revistas. Para baixar, Clique Aqui.

E, caso queira baixar os outros números da revista, visite a página da Associação, Clicando Aqui.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Efeitos Imediatos do Avivamento


O aspecto mais importante de um avivamento não é a duração do fenômeno de um avivamento em si: é o impacto que gera na igreja e na sociedade e a permanência dessas mudanças.
Nos primeiros seis meses do avivamento ocorrido entre 1904 e 1905, estima-se que mais de 100.000 pessoas foram convertidas. Algumas já eram membros de igreja, mas nunca tiveram uma experiência viva com Deus. Outras eram mais facilmente identificadas como ‘pecadoras’, gente que antes não queria saber de Deus ou da igreja.
O efeito nas vilas, aldeias e locais de trabalho em todo o País de Gales era muito marcante. O ambiente nas minas de carvão, onde grande parte dos homens da região trabalhava mudou completamente. Os mineiros que já tinham de se levantar muito cedo para começar o trabalho, chegavam meia hora antes para a reunião de oração.
O grande vício do povo na época era a bebida alcoólica. Os bares foram esvaziados. Muitos faliram e foram obrigados a fechar as portas. Com a queda no consumo da bebida, houve queda marcante nos índices de criminalidade. A vida nas famílias foi transformada, porque os homens ficavam em casa e davam mais atenção para esposas e filhos.
No avivamento de Gales, pelo que sabemos, não houve curas ou milagres. Não aconteceu nenhuma transformação de água em vinho, mas houve uma outra transformação, mais sutil, porém tremendamente sobrenatural: a transformação de cerveja em roupas e alimentos para as famílias carentes que antes passavam necessidade por causa do vício da bebida.
Um médico foi entrevistado por um jornalista durante o avivamento. “O que o senhor está achando do avivamento?”
“Estou achando maravilhoso”, ele respondeu. “As pessoas estão acertando todas as suas dívidas antigas. Contas que achei que nunca mais receberia estão sendo pagas.”
Um batismo de honestidade, um batismo de perdão, um batismo de reconciliação. Nos tribunais de justiça, às vezes não havia casos para serem julgados. A polícia ficava ociosa e, em um lugar, passou a formar quartetos para cantar nas igrejas, para ocupar o tempo.

Nancy Leigh DeMoss e Maurice Smith
Extraído do Jornal SEARA EM FOGO.

domingo, 22 de junho de 2008

Mensagens Evangelísticas


Amados irmãos e leitores, preparamos um pequeno arquivo onde reunimos oito pequenos textos de caráter evangelístico, para que você possa imprimir e distribuir, enviar por e-mail, publicar no seu Orkut, blog, site, etc.

“O que ganha almas sábio é.” Pv 11:30

PARA BAIXAR O ARQUIVO,
Clique Aqui.

O PERIGO DA HIPNOSE

A hipnose não é algo novo. Ela já tem sido usada durante milhares de anos por feiticeiros, médiuns espíritas, xamãs, hindus, budistas e iogues. Mas a popularidade crescente do uso da hipnose para a cura no mundo secular tem influenciado muitos na Igreja a aceitarem a hipnose como um meio de tratamento. Há médicos, dentistas, psiquiatras e psicólogos, não-cristãos e cristãos professos, que recomendam e usam a hipnose.

Violentação da vontade

Ainda que um hipnotizador possa produzir somente um transe leve ou médio, ele não pode impedir alguém hipnotizado de entrar espontaneamente na zona de perigo, a qual pode incluir um senso de separação do corpo, uma aparente clarividência, alucinação, estados místicos similares aos descritos pelos místicos orientais, e até o que o pesquisador de hipnotismo Ernest Higard descreve como "possessão demoníaca". Nós argumentaríamos que a hipnose pertence ao oculto em qualquer nível de transe, mas quando ela se aprofunda em seus níveis, a hipnose está indubitavelmente ligada ao ocultismo.

LEIA ESTE ARTIGO COMPLETO, Clique Aqui.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

ENTREVISTA: Pastor Marcos Pereira, que revoluciona os presídios com a Palavra de Deus


O ministério com encarcerados já reintegrou na sociedade aproximadamente 5 mil pessoas

O Pr. Marcos Pereira é conhecido por ser instrumento de Deus para levar a Palavra aos encarcerados, em diversos presídios de estados brasileiros.

Presidente da Igreja Assembléia de Deus dos Últimos Dias, o Pr. Marcos tem marcado diferença por empenhar-se no trabalho de evangelização nos cárceres, trazendo muitas almas carentes para o Reino de Deus. Com grande autoridade tem levado o evangelho cumprindo um dos mandamentos mais importantes da Palavra :“Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda tua alma, e de todo o teu entendimento: e amarás a teu próximo como a ti mesmo” Mateus 22:37.

O início do trabalho aconteceu em 1990, no Presídio de Segurança Máxima em Ilha Grande - Rio de Janeiro, durante uma visita aos encarcerados e desde então não parou mais. Atualmente o Pastor atua em todas as penitenciárias do Rio de Janeiro e em outros estados do Brasil tendo milhares de ex-detentos totalmente recuperados.

Em entrevista exclusiva ao Jornal Mundo Gospel o Pr. Marcos relata sobre os trabalhos realizados não só nos presídios como em favelas, hospitais, lares, creches levando a Palavra de Deus e crendo na restauração de todos.

Acompanhe a entrevista.

Mundo Gospel: Pr. Marcos o trabalho que o Sr. executa nos presídios é algo maravilhoso, como aconteceu este chamado?

Pr. Marcos Pereira: No ano de 1990, quando fui fazer uma visita no Presídio de Segurança Máxima na Ilha Grande, Rio de Janeiro. Durante a visita me compadeci por aquelas vidas, e algo tocou meu coração para que eu continuasse esta obra. Acredito que Deus estava me preparando para atuar como tem feito em diversas penitenciárias do Rio de Janeiro, e em outros estados do Brasil vendo milhares de vidas sendo totalmente recuperadas e integradas à sociedade. Todas essas pessoas necessitam de Jesus Cristo e para a Glória de Deus aproximadamente 5.100 pessoas já tiveram suas vidas restauradas pelo Senhor Jesus, e temos atuado também em outros estados como Paraná, Bahia, Amapá. Em todos os lugares levando o evangelho e o amor de Deus aos encarcerados tão sedentos.

Mundo Gospel: É visível que este trabalho de libertação em presídios requer estar debaixo da unção do Senhor Jesus. Pr. Marcos como é estar em guerra espiritual constante, frente a frente com o inimigo?

Pr. Marcos Pereira: A Palavra de Deus diz que devemos nos revestir de toda a armadura de Deus, pois a nossa luta não é contra a carne e sangue, mas contra principados e potestades nas regiões celestiais. O homem deve vigiar no que fala e o que ouve, para isso deve estar em sintonia e em santidade com o Senhor, basta fazer conforme os ensinamentos da Palavra de Deus e estar revestido do Senhor Jesus para vencer todos os dardos do maligno. Graças a Deus temos presenciado nos presídios a manifestação do poder de Deus, porque estamos com a vida no altar, por este motivo estar de frente com o inimigo só mostra que temos a certeza da vitória por Cristo Jesus. Seguindo os ensinamentos bíblicos e fugindo da aparência do mal, Deus opera na nossa vida sobrenaturalmente. A Palavra diz: se Cristo vos libertar, verdadeiramente sereis livres.

Mundo Gospel: Quais estados e países em que o Sr. passou levando a Palavra de Deus e relatando os milagres no seu ministério?

Pr. Marcos Pereira: Nos estados brasileiros praticamente já estive em quase todos, e fora do país nos Estados Unidos, França, Itália relatando os milagres que Deus tem realizado nos presídios brasileiros.

Mundo Gospel: Número de trabalhos realizados no mês e semanas, como conciliar o tempo? Existe uma equipe que também atua nos presídios auxiliando?

Pr. Marcos Pereira: Temos uma equipe de 50 pessoas em nossa igreja que ajudam nos trabalhos executados nos presídios e comunidades carentes do Rio de Janeiro no Complexo do Alemão, Roçinha, Complexo da Maré, Polinter e muitas outras comunidades no estado do Rio de Janeiro e fora dele também.

Mundo Gospel: Fale sobre a Igreja Assembléia de Deus dos Últimos Dias: existe apoio da igreja na obra?

Pr. Marcos Pereira: Para a Glória de Deus em nossa igreja matriz, 70% das pessoas são ex-viciados e encarcerados restaurados pelo Senhor Jesus, em nosso meio está também o ex-pagodeiro Waguinho que era ex-dependente químico e hoje com sua bela voz louva o Senhor Jesus. Outro exemplo é a cantora Elaine Martins alcançada pelo trabalho da igreja na Comunidade Complexo do Alemão.

Mundo Gospel: Há um tempo atrás aconteceram diversas rebeliões em estados da região sudeste do Brasil, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Pr. Marcos o Sr. foi um importante mediador nesses conflitos, mencione sobre a sua participação nas rebeliões ocorridas no Rio de Janeiro?

Pr. Marcos Pereira: Essas rebeliões aconteceram simultaneamente e o governador do estado do Rio de Janeiro me ligou, pra que os ajudasse a acalmar os presos, pois conhecia o meu ministério. Eu disse: - Eu não posso fazer nada, mas o meu Deus pode! Quando cheguei no local começamos a quebrar fortalezas, expulsar as hostes malignas e diversos presos caíram ao chão sendo libertos, e a rebelião acabou. Juízes, advogados, delegados atentaram para o fato, mas sabemos que o nosso Deus, Leão de Judá vence todas as batalhas. Tudo para a Glória de Deus!

Mundo Gospel: Conte-nos sobre a família como é o apoio ao ministério com encarcerados?

Pr. Marcos Pereira: Minha esposa é uma grande ajudadora e benção na minha vida. Meu filho é pregador da Palavra de Deus e executa trabalho em delegacias e com menores. Minha filha é 50% do meu ministério, e está comigo em todas as rebeliões e trabalhos. Posso dizer: Eu e minha casa servimos ao Senhor.

Mundo Gospel: Existe algum milagre que marcou nesta trajetória?

Pr. Marcos Pereira: O primeiro milagre que me marcou aconteceu com meu filho, que aos cinco meses os médicos disseram que estava morto no ventre de minha esposa, mas Deus operou milagre e hoje ele está aqui conosco. O segundo aconteceu quando fui salvar um presbítero que estava amarrado dentro de uma comunidade, e no momento em que traficante atirou no irmão, eu pulei na frente. Para mim aquelas balas eram de festim, mas eram tiros de uma metralhadora AR15, ele deu vários disparos. Quando ministrava o culto a noite o traficante mandou me chamar, e ao chegar na comunidade o jovem estava assustado, pois mencionara que aqueles disparos tinham sido feito com balas verdadeiras, e não entendia como eu não tinha morrido. Isso é poder de Deus e agradeço sempre pelo livramento.

Mundo Gospel: Para este ano quais os projetos em seu ministério e na Igreja dos Últimos Dias?

Pr. Marcos Pereira: Estive a alguns dias atrás nos Estados Unidos e recebi convites para fazer palestras em universidades, escolas falando sobre o nosso projeto com encarcerados. Outro fator importante é o lançamento do primeiro CD de nossa igreja: “Minha Casa e Eu Serviremos ao Senhor”, do Ministério de Louvor dos Últimos Dias. Toda renda deste CD será aplicada em trabalhos que a igreja desenvolve. Participando do CD como intérpretes: Elaine Martins, Nívea Silva, Waguinho, Kelen e o próprio Pastor Marcos.

Mundo Gospel: Deixe uma mensagem aos nossos leitores.

Pr. Marcos Pereira: Que você leitor amado tenha a certeza que se o filho de Deus vos libertar, verdadeiramente sereis livres, porque só o filho de Deus tem poder de libertar o homem dos vícios. No livro de Isaías 41 diz: “Eis que Eu o Senhor teu Deus te tomo pela tua mão direita e te digo: não temas”. Deus é contigo sempre.

Contatos com Pr. Marcos Pereira:

Tel: 21-2656-3623/2756-7800

Site: www.adud.org.br

Entrevista extraída do Jornal Mundo Gospel

terça-feira, 17 de junho de 2008

CANAIS DE EDIFICAÇÃO, CANAIS DE BÊNÇÃO

Amado irmão, amado visitante, talvez você não saiba, mas além deste blog eu mantenho ainda alguns outros, e colaboro em outros mais. Em todos eles procuro publicar o melhor para edificar, exortar, informar e abençoar a sua vida. Blogs de temática variada, indo da poesia evangélica a missões, de notícias cristãs a estudos bíblicos, de e-books a denúncias, sempre buscando fechar lacunas no que se refere à plena informação e capacitação cristã, além de enfatizar principal: a evangelização.

VEJA ABAIXO UMA DESCRIÇÃO DOS BLOGS QUE MANTENHO, OU ONDE COLABORO, SEGUIDA DOS LINKS:

Poesia Evangélica
( http://www.poesiaevanglica.blogspot.com ) - Blog destinado a divulgar a poesia evangélica, seja ela antiga ou atual, de autores consagrados ou iniciantes. E ainda matérias, e-books poéticos e estudos sobre o tema.

Arsenal do Crente
(http://arsenaldocrente.blogspot.com ) – Estudos bíblicos, artigos , entrevistas e uma grande variedade de links relacionados. Um compacto 'arsenal' de conhecimentos para a informação e capacitação cristã.

Veredas Missionárias
(http://veredasmissionarias.blogspot.com) – Um blog de caráter evangélico interdenominacional, destinado a divulgar e incentivar a obra missionária da Igreja de Cristo. Reunimos aqui artigos, notícias, e-books, links e tudo o mais que for útil ao cumprimento da Grande Comissão.

Azul Caudal
(http://azulcaudal.blogspot.com. ) – Meu blog ‘pessoal’: Fotos, opiniões, textos, livros. Uma colagem de tudo de legal que encontro na internet, e fora dela. Um exercício de diário pessoal, uma zona livre para experimentos. Enfim, um pouco de mim, um pouco do que gosto, sempre voltado para as coisas do alto. Um blog menos sério, mais prolixo, relaxado, aéreo. Azul... Um lugar de descanso.

Equattoria
( http://equattoria.blogspot.com/ ) - Este blog reúne fotos e informações sobre países, povos e línguas, com o foco em Missões, além de links relacionados. É um blog que vem complementar ainda mais o trabalho do Veredas Missionárias, apresentando outras vertentes e recursos dos saberes necessários ao bom cumprimento da Grande Comissão.

Blogs onde colaboro:

Confeitaria Cristã
(http://confeitariacrista.blogspot.com ) – Este blog reúne postagens selecionadas de um time de blogueiros atuantes e influentes na blogosfera evangélica.
A proposta que fiz a cada um deles foi esta: que a cada semana, ou de 15 em 15 dias (sendo esse o prazo máximo, e o mínimo nunca inferior a 7 dias), eles inserissem aqui aquelas postagens que eles consideram as melhores postadas em seus próprios blogs, no período.
Sendo assim, a Confeitaria apresenta a seus visitantes um variado, porém seleto cardápio de informação e opinião. Temos tortas, biscoitos e salgados. A casa funciona 24 horas por dia.
Ah, sim, já ia me esquecendo: os boatos que você ouviu eram mesmo verdadeiros. Servimos o melhores cafés deste lado do Atlântico.
Bom apetite, boa leitura e volte sempre.

Letras Santas
( http://www.letrassantas.blogspot.com ) – O portal-blog da Literatura Evangélica. Uma reunião de textos edificantes, notícias, estudos, poemas, peças teatrais, e-books e links interessantes. Blog criado pelo amado escritor e incansável colaborador do Evangelho Naasom A. Souza, que já há vários anos realiza uma excelente obra na internet, seja com o Letras Santas, seja escrevendo, preparando e divulgando e-books. O LS já conta com mais de 200.000 acessos (Fev/2008).

Igreja Virtual
(http://www.igreja-virtual.blogspot.com ) – A igreja virtual está aberta! Aqui você poderá ler mensagens devocionais, artigos e estudos bíblicos, ouvir e/ou assistir sermões/pregações, música cristã, além de ficar por dentro do que acontece no mundo das religiões.
Capitaneada pelo abençoado Ricardo Miranda (do poderoso, mas infelizmente descontinuado Estandarte Books), o Igreja Virtual é um repositório de notícias e textos diversos, atuais e mesmo polêmicos, além dos melhores vídeos de interesse evangélico.

União de Blogueiros Evangélicos
(http://blogueirosevangelicos.blogspot.com ) – Blogando o Evangelho na net. A UBE é o blog/órgão que congrega centenas de blogs evangélicos associados. Comandada pelo competente Valmir Nascimento Milomem, tem impactado a blogosfera ao proporcionar uma maior união e interação entre os blogueiros cristãos.

Visite os blogs. Explore, divulgue, republique o que você achar importante.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Textos dos obreiros cristãos


Quando se prega o Evangelho para pessoas incrédulas, muitas vezes elas apresentam as mais variadas desculpas para não ir até a igreja, ou aceitar Jesus. Mas a Bíblia, a Palavra de Deus revelada, é tão maravilhosa e completa que oferece respostas para todas as ‘desculpas’ que as pessoas possam dar. Veja aqui alguns exemplos:



Hoje não.
Js 24:15 ‘‘ Escolhei hoje.’’
1 Rs 18:21 ‘‘ Até quando coxeareis? ’’
Pv 27:1 ‘‘Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que produzirá o dia. ’’
Is 55:6 ‘‘Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.’
2 Co 6:2 ‘‘Agora é o tempo aceitável ’’
At 22: 16 ‘‘ E agora, por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor. ’’



É demasiado tarde

Ez 33:19 ‘‘E, convertendo-se o ímpio da sua impiedade e fazendo juízo e justiça, ele viverá por isto mesmo.’’
Rm 10:13 ‘‘Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.’’
Jo 6: 37 ‘‘ Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim, de maneira nenhuma o lançarei fora. ’’



Tentaram uma vez e falharam

Ele é capaz de:
Libertar-nos , Dn 3:17
Cumprir as promessas, Rm 4:21
Guardar nosso tesouro, 2 Tm 1:12
Salvar completamente, Hb 7:25
Guardar-nos de cair, Jd 24



Muitos mistérios

Dt 29:29 ‘‘As coisas encobertas são para o Senhor, nosso Deus...’’
Jo 13:7 ‘‘ Respondeu Jesus, e disse-lhe: O que eu faço, não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois. ’’
At 1:7 ‘‘ E disse-lhes ( Jesus ) : Não vos pertence saber o tempo ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. ’’
1 Co. 13:12 ‘‘ Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.’’



Não necessito de um salvador

Jo3:18 ‘‘ Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito filho de Deus. ’’
Jo 3:36 ‘‘ Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece. ’’
Rm. 3:23 ‘‘ Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus ’’
Rm. 6:23 ‘‘ Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor.’’
Hb. 2:3 ‘‘ Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; ’’



Deus é amor; não há perigo

Mt 22:13 ‘‘ Disse então o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. ’’
Lc 13:3 ‘‘ não, vos digo; antes, se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis. ’’
2 Pe 2:4 ‘‘ Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo; ’’



Há muitos hipócritas na Igreja

Jó 8:13 ‘‘ Assim são as veredas de todos quantos se esquecem de Deus; e a esperança do hipócrita perecerá. ’’
Mt 7:1 ‘‘ Não julgueis, para que não sejais julgados ’’
Rm 14:12 ‘‘ De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. ’’
1 Pe 4:8 ‘‘ Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobrirá a multidão de pecados. ’’



Será custoso para mim

Sl 116:12 ‘‘ Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito? ’’
Mc 8:36 ‘‘ Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? ’’
Lc 18:29-30 ‘‘ Na verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou pais, ou irmãos, ou mulher, ou filhos, pelo reino de Deus, e não haja de receber muito mais neste mundo e, na idade vindoura, a vida eterna. ’’
1 Pe 2:24 ‘‘ Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. ’’



Não posso deixar meus velhos amigos

Ex 23:2 ‘‘ Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com o maior número para torcer o direito. ’’
Pv 13:20 ‘‘ Anda com os sábios e serás sábio, mas o companheiro dos tolos será afligido. ’’
1 Co 15:33 ‘‘ Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes. ’’
2 Co 6:14 ‘‘ Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?’



Serei perseguido

Mt 5:11 ‘‘ Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós. ’’
2 Tm 3:12 ‘‘ E também todos os que plenamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições. ’’
Ap 2:10 ‘‘ Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; ... Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida. ’’



Fonte: Bíblia Thompson

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Unicórnios existem


Unicórnio nascido em cidade italiana faz lenda virar realidade
da Folha Online

À primeira vista, parece uma lenda que virou realidade. Uma corça de um único chifre ficou famosa e levou pesquisadores à cidade italiana de Prato, na Toscana. O animal, que tem quase um ano de idade, ganhou o apropriado apelido de Unicórnio.

Os machos da espécie têm como característica um par de chifres. Mas Unicórnio tem apenas um, que surgiu exatamente no centro da cabeça. Ele tem um irmão gêmeo com dois chifres.

O animal nasceu em cativeiro, dentro do parque mantido pelo Centro de Ciências Naturais de Prato.

De acordo com Gilberto Tozzi, diretor do centro, é possível que uma falha genética tenha causado a anomalia.

"Esta é a prova de que o mítico unicórnio exaltado na iconografia e nas lendas provavelmente não era apenas um ser fantástico, mas um animal real, uma corça ou outra espécie com mutação similar a essa", afirmou Tozzi ao jornal britânico "The Guardian".

Os unicórnios têm lugar na mitologia desde a era pré-romana. Segundo algumas lendas, seu chifre tem o poder de reverter o efeito de venenos.

Fonte: Folha On Line

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Testemunho do Pr. José Barbosa de Sena Neto – ex-padre

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Durante muitos anos tive oportunidade de ouvir, por trás do confessionário, um rol de absurdos cometidos pelas de ‘beatas’ que, sob o manto de fingida santidade, traíam os noivos ou maridos; também de maridos que traíam suas esposas com outras mulheres, e até mesmo com outros homens, os quais se “satisfaziam” aplacando suas consciências aos pés de um padre, em geral tão ou mais pecador do que eles. (Leia 1 João 1.9).

Também reconheci os perigos daí provenientes para muitas almas, inclusive a do confessor. Satanás aproveita essas ocasiões para seduzir o confessor, sob o sutil disfarce do chamado ‘sigilo sacramental’, no sentido de descobrir a vida particular dos menos avisados, indo em busca de suas pegadas, procurando o mesmo pecado e o mesmo pecador.

Agora sei que o poder de perdoar pecados jamais deveria ter sido delegado aos padres. A verdadeira confissão deve ser feita a Deus, numa relação íntima e real da alma com o Senhor, sem intermediários humanos (I João 2:1,2). Quando estou arrependido, Deus perdoa TODOS os meus pecados. Hoje reconheço como único “Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus Homem (1 Timóteo 2.5).

Leia este testemunho completo, Clique Aqui.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Cultura: A Fé Cristã é Contra ou A Favor?


Gênesis 1:24-31 e Gênesis 2:8-20
Presb. F. Solano Portela Neto


1. O que é cultura?
Definir cultura não é uma tarefa fácil. Ricardo Gondim, em seu livro “É Proibido” (Mundo Cristão, 1998) indica que os antropólogos já criaram mais de trezentas definições. Você, possivelmente, já ouviu ou falou a expressão: “isso faz parte do contexto cultural”? Ou, com certeza, você já ouviu palestras sobre “missões transculturais”. Mas como poderíamos definir esse conceito? Nos dois sentidos empregados acima, cultura se refere ao conjunto de características peculiares que identificam uma sociedade, em uma determinada época. Mas, em outro sentido, cultura é mais do que isso. A palavra em si vem do latim e significa “trabalhar o solo” ou “cultivar”. No seu sentido mais amplo, representa o resultado da aplicação do conhecimento humano no desenvolvimento de obras e atividades que possuem mérito e qualidade, bem como, o envolvimento de outros na apreciação e apreensão dessas. Neste artigo, gostaríamos de discutir um dilema freqüente: aquele que coloca a fé cristã em antagonismo com a cultura, levando o crente a um isolamento social ou a uma aceitação indiscriminada de todos os aspectos da sociedade em que vive. Um dos problemas que confrontamos é que a visão da sociedade secular tende a classificar como “cultura” tudo o que caracteriza uma sociedade, considerando essas formas de expressão como moralmente neutras. Ou seja, tudo que um povo produz é considerado “cultura”, seja ela erudita ou popular Não existe o certo ou o errado, quando se trata de cultura, é apenas uma questão de usos e costumes. Essa compreensão não é bíblica. O crente tem que ter sempre o discernimento moral para separar formas comportamentais que não condizem com a Palavra de Deus, independentemente se são classificadas como “cultura”, popular ou não. Muitos líderes evangélicos têm também aceito esse conceito e procuram uma adaptabilidade total da fé cristã. Qualquer tentativa de correção de aspectos culturais é rotulada de “ocidentalização do evangelho”, ou violência cultural. Chega-se ao ponto de se dizer que temos que ter “teologias regionais”, ou seja – uma teologia sul-americana, uma outra africana, e assim por diante – como se os princípios descritivos revelados de Deus não tivessem uma fonte única e imutável – a Sua Palavra. Não podemos, portanto, simplesmente aceitar uma civilização como ela é sem termos a visão clara do que ela tem contrário à palavra de Deus. O apóstolo Paulo, o maior “missionário transcultural”, não hesitou em fazer observações que, nos dias de hoje seriam consideradas “politicamente incorretas” sobre os habitantes da Ilha de Creta – cultura na qual estava inserido o jovem pastor, Tito. Paulo, citando um próprio poeta daquele povo (Epimênides) diz em Tito 1: “Porque existem muitos insubordinados, palradores frívolos, e enganadores, especialmente os da circuncisão. É preciso fazê-los calar, porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando o que não devem, por torpe ganância. Foi mesmo dentre eles, um seu profeta que disse: Cretenses, sempre mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos. Tal testemunho é exato. Portanto repreende-os severamente, para que sejam sadios na fé.” (v. 10-13) Paulo reconhece, então, que existiam comportamentos genéricos que caracterizavam aquela cultura e vários desses eram desvios do comportamento que Deus espera dos seus servos. Tito, em seus esforços para edificar aquela igreja, tinha que reconhecer que muito dessa “cultura” havia sido trazida para dentro (1.5). Ele tinha que rejeitá-la e “repreender severamente” (v. 13) e “com toda autoridade” (2.15) os que refletiam tal “comportamento cultural típico dos cretenses” dentro da igreja. Nossa responsabilidade de transmitir e viver adequadamente o evangelho em qualquer cultura, não nos libera de estarmos alertas aos aspectos antibíblicos exibidos na formação dos povos. Por exemplo, por mais cultural que seja e por mais que faça parte de nossa formação, do ponto de vista bíblico nada existe de recomendável para o famoso “jeitinho brasileiro”. O livro já mencionado de Ricardo Gondim, que é polêmico e desafia o nosso pensamento, e, em muitos sentidos, é muito bom, falha ao aceitar a opinião de E. A. Nida, que um cordão para cobrir o corpo de uma mulher é uma questão cultural, dentro da visão indígena, nada tendo de imoral (p.31). Mas será que “cultura” é algo tão supremo e destituído de valor moral, assim? Não foi o próprio Deus que vestiu o homem caído em pecado (Gn 3.21)? Não seria a exigüidade de roupas dos índios, junto com seus costumes de explorar as mulheres no trabalho e até de assassinar as primeiras crianças, quando são do sexo feminino, uma evidência de uma sociedade distanciada dos princípios de Deus, carente do evangelho salvador de Cristo? Será que os missionários terão que preservar todos os aspectos daquela sociedade – porque se constituem em “cultura”, ou deverão procurar reformá-la e transformá-la à luz da Palavra? E nós, que faremos em meio à nossa sociedade? Vamos aceitar também “as danças sensuais” como uma expressão cultural inocente, ou vamos reconhecê-la como a banalização da imoralidade que é?
2. O que tem o crente a ver com a cultura?
Por outro lado, existe a cultura verdadeira. O resultado do conhecimento aplicado no caldeirão das peculiaridades e diversidades operadas por Deus em todos os povos. Enquanto muitos crentes não exercitam discernimento e aceitam tudo que é classificado como “cultura” sem se preocupar com a adequação moral e bíblica do que é apresentado, outros têm a compreensão que qualquer coisa produzida fora da igreja, sendo do campo “secular” não deveria ser apreciada. Qual deve ser a abordagem equilibrada desta questão? O que tem a Palavra de Deus a nos ensinar? O Salmo 24 nos diz, “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” A verdade é que a visão bíblica não faz uma separação entre o secular e o sagrado. Todas as coisas pertencem a Deus. O Diabo tem atuado temporariamente na terra, mas ele é um usurpador–ele não é o rei por direito. Sabemos que um dos sinais da vitória final de Jesus Cristo é que Deus o exalta, “… para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra”(Fl 2.13). As demandas de Deus caem sobre todos os homens, crentes e descrentes. Seus mandamentos são válidos em todas as ocasiões e situações. Deus é a fonte de tudo que verdadeiramente tem valor e de todo o desenvolvimento veraz do conhecimento humano.
3. Cultura não é “coisa do mundo”?
Temos nos acostumado a identificar o mundo como sendo uma expressão que indica apenas algo material que podemos ver e tocar. Este tipo de compreensão coloca as coisas materiais como sendo a esfera de domínio de Satanás. Mas a Palavra de Deus nos instrui qual o verdadeiro conceito do “mundo”. Em Gl 5.19-22 temos bem clara a antítese que deve ser alvo de nossa preocupação–qual a diferença entre o mundo e o Reino de Deus: 1. O Mundo, está descrito nos versículos 19-21. Ele é o domínio daquilo que se constitui nas obras da carne. 2. O Reino de Deus, está nos versículos 22 a 26 e se constitui no Fruto do Espírito. A separação que existe entre o bem e o mal é ético-religiosa, não é uma questão de matéria versus espírito. As coisas que constituem o bem são concretas, e são também espirituais. Por outro lado, as coisas que constituem o mal também são de natureza espiritual (Ef 6.12), isto é, não estão identificadas apenas com coisas e questões materiais. Em outra passagem, de 1 Timóteo 4.3-4, Paulo fala contra os que proíbem “…o casamento, e ordenando a abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos com ações de graças pelos que são fiéis e que conhecem bem a verdade; pois todas as coisas criadas por Deus são boas, e nada deve ser rejeitado se é recebido com ações de graças”. Isto esclarece que a verdadeira religião não é ascética. Ascetismo é a separação artificial entre o mundo material (físico), supostamente inferior, e o mundo espiritual (metafísico), supostamente superior. Como já vimos em Gálatas 5, não podemos identificar maldade com matéria e bondade com espírito. Tudo procede de Deus, tanto as coisas materiais como as espirituais são desvirtuadas pelo pecado e pelo diabo, subvertendo a ordem da criação. A idéia de que matéria é algo ruim é um conceito do monasticismo católico, dos escritos de Tomás de Aquino e do pensamento das religiões orientais, como por exemplo o Budismo e o Hare Krishna, mas não é uma visão bíblica da realidade. Verificamos que criamos, na igreja, uma dissociação artificial entre o sagrado e o profano. Falhamos em reconhecer que todas as coisas provêm de Deus. Estamos em uma criação caída, sob o pecado, mas cabe a nós, servos fiéis, exercermos o domínio que nos foi outorgado por Deus, para a sua glória. Isso quer dizer procurarmos adquirir o melhor conhecimento e desenvolver a apreciação pelas coisas belas da criação e aquelas que Deus permitiu às pessoas desenvolverem. Ao mesmo tempo, devemos ter discernimento cristão para rejeitar as distorções malignas da cultura verdadeira.
4. Cultura e o domínio da Criação
O homem é a coroa da criação, feito de uma forma toda especial à imagem e semelhança de Deus (Gn1.27). Tanto o homem quanto a mulher foram criação especial de Deus. Este tema é retomado e explicado em mais detalhes no capítulo 3 de Gênesis. A maioria dos teólogos fiéis identificam a questão da “imagem de Deus” no fato de que o homem foi criado com a possibilidade de refletir certos aspectos das características de Deus (os chamados atributos comunicáveis), como por exemplo conhecimento, justiça, santidade, amor (algumas características da divindade nunca foram compartilhadas ao homem – os atributos incomunicáveis por exemplo, a eternidade, a absoluta perfeição e a imensidão de Deus). Em outras palavras, a imagem de Deus no homem torna este uma criatura moral. Esta imagem foi afetada pela Queda, pelo pecado, mas permanece como um diferencial do homem e será restaurada em sua plenitude na nossa glorificação (Rm 8.29; 2 Co 3.18). Calvino disse: “a imagem de Deus se estende a tudo aquilo que, na natureza do homem, excede o que existe nos animais” (Institutas, I, 15). A permanência de aspectos essenciais da imagem de Deus no ser humano, mesmo depois da queda, é comprovada, em adição, pela referência de Gn 9.6. O ser humano, com estas características, é, portanto, o recebedor capaz da delegação de domínio sobre a Criação recebida em Gn1.28. Os versos 28 a 30 apresentam os primeiros mandamentos dados ao homem. Eles estabelecem a situação de primazia, comando e administração da criação, recebida diretamente de Deus. O homem não é um acidente na criação. Ele foi especialmente nela colocado, para servir a Deus, e a criação subsiste como base para servi-lo em seu propósito maior. O capítulo 1 º de Gênesis encerra-se com a declaração de adequação da criação, só que desta vez, em seu fecho, o texto sagrado apresenta um qualificativo a mais e registra que tudo quanto Deus fizera “era muito bom”! Gênesis 1.28 nos ensina, portanto, que Deus criou o homem e o comandou a “dominar a terra e a sujeitá-la”. Por esta razão, colocou os outros seres viventes ao seu serviço e sob sua administração. Este mesmo comissionamento foi repetido em Gn 9.1-3, depois da queda e depois do Dilúvio. O exercício do domínio é impossível sem o conhecimento, logo isso tem muito a ver com cultura: 1. Significa que Deus dá legitimidade a todas as áreas do conhecimento e das atividades humanas (exceto, é óbvio, aquelas que representam envolvimento em práticas contrárias à Lei Moral de Deus) e que comandam as pessoas a desenvolverem o conhecimento verdadeiro sobre a sua criação. Todo o estudo das questões e matérias, à luz da Palavra de Deus, está dentro da legítima atuação do servo de Deus. Senão, como vamos “dominar a criação”? 2. 1 Cor 10.31 nos indica como deve ser este envolvimento. Tudo que fazemos na vida, até as coisas mais mecânicas e instintivas, como o comer e o beber, deve ser feito com a plena conscientização da glorificação a Deus. Esta era a visão de vida dos reformadores. Para eles o Cristianismo era vida e não apenas uma filosofia idealista compartimentalizada. Temos que ter cuidado para não apresentarmos a fé Cristã ao mundo como sendo um conceito distanciado que não interage no dia-a-dia das pessoas.
5. Cultura e beleza foram utilizadas por Deus no Tabernáculo e no Templo
O Tabernáculo: Em Ex 25.1-9, temos uma descrição de diversos tipos de matérias primas, trabalhos e artes utilizados sob o direcionamento e prescrição direta de Deus. Isso não somente legitima as diferentes profissões como também a arte e cultura contida em cada um dos artefatos descritos. Um artigo de uma autora cristã nos chama a atenção para o fato que “Deus permitiu que os israelitas recebessem jóias e roupas do povo do Egito e aceitou com agrado a contribuição voluntária de uma parte dessas para serem transformadas em utensílios e enfeites para o tabernáculo, o lugar em que Ele seria adorado. Moisés transmitiu a mensagem: “Tomai, do que tendes, uma oferta para o Senhor; cada um, de coração disposto, voluntariamente a trará por oferta ao Senhor: ouro, prata, bronze, estofo azul, púrpura, carmesim, linho fino, pêlos…, peles…, pedras de ônix e pedras de engaste…”(Ex 35.5-9). Êxodo 35 a 39 descreve a beleza desse tabernáculo e os detalhes das vestes dos sacerdotes, tudo do melhor e do mais bonito. Ouro linho, pedras preciosas, anéis, argolas, coroa... Quando os israelitas tiraram o espólio do povo de Canaã, na medida em que Deus permitiu, ele nunca deu ordens para que deixassem de lado as jóias e roupas bonitas que estariam entre as riquezas que poderiam levar, nem que as aproveitassem de outra maneira.” Portanto, nas diretrizes bíblicas sobre a construção do tabernáculo vemos a aprovação divina de várias expressões de cultura e, o que é interessante, a apreciação de objetos de mérito procedentes de descrentes: O Templo – Em 1 Reis 6.7 lemos sobre planejamento, arquitetura, engenharia. Em 7.14, sobre metalurgia e o trabalho específico em cobre. Sabemos que estas atividades não podiam ser executadas sem conhecimento e cultura. Academicamente falando, seria necessário o saber das ciências exatas–matemática, física, química, além de habilidades artísticas reconhecidamente superiores. O Templo, que foi erguido como um símbolo (1 Reis 8.27) e um testemunho (1 Reis 8.41), é um selo de aprovação da parte de Deus na apreciação naquilo que o homem pode produzir de belo, e no conhecimento básico das diversas profissões, quando isso é encaminhado para a Sua glória.
6. A Cultura Real tem Mérito e Qualidade
Já nos referimos à tendência de definir tão abrangentemente o conceito de cultura, que todas as formas comportamentais são aceitas como valiosas. Essa mesma tendência se estende a outras áreas de realizações humanas, como por exemplo às artes plásticas e à música. Somos ensinados, por algumas pessoas, que tudo que provêm espontaneamente de um povo deve ser aceito e até trazido para a igreja. É tudo uma questão de estilo, nos dizem. Será que é mesmo assim (Fl 4.8-9)? Até os descrentes estão começando a abrir os olhos para um julgamento mais adequado do que é considerado “arte” e “cultura”. O caderno regional de uma revista semanal de circulação nacional publicou um ensaio no qual o articulista descrevia a sua visita à Bienal de São Paulo (Veja, SP, 2.12.98, p.122), feita em companhia de um amigo, conhecedor de “arte”. Em frente a uma tela branca, o seu amigo conhecedor exclamava, entusiasmado: “É um marco!”. Intrigado com várias outras obras estranhas que recebiam a admiração do amigo, entre elas uma pedra cheia de chicletes pregados nela, ele indicou que não estava entendendo nada. O amigo entendido “explicou” ao apreciador perplexo: “A arte não lida com a beleza, mas com transgressão”. Certamente esse não é o critério de Deus. Por mais difícil que seja discernirmos os critérios de julgamento, nossa apreciação da cultura e das artes nunca pode desprezar a pergunta: “mas isso possui realmente qualidade e mérito?” Vimos que Deus, na criação, avaliou o que fez, passo a passo, e viu que era “bom”, ou seja – a criação possuía valor intrínseco. Semelhantemente Ele escolheu formas de artes que eram “belas” para os locais de adoração. Vamos, portanto, ser apreciadores da cultura real (popular ou erudita), que tem mérito e qualidade.
Conclusão
Muitas perguntas pairam sobre nossas cabeças e deveríamos nos esforçar para responder, biblicamente, a cada uma delas: Será que temos absorvido aspectos da nossa sociedade como “cultura” sendo que estes, na realidade, contrariam preceitos da Palavra de Deus? Que devemos dizer da “cultura de negócios” encontrada em nossa sociedade, aquela, que leva vantagem em tudo, será que ela agrada a Deus? Estamos nos destacando pelo nosso testemunho de contraste ou pelo envolvimento inconseqüente com as manifestações “culturais” de nossa sociedade? Ou será que temos nos isolado indevidamente e falhado em reconhecer as bênçãos de Deus, providenciadas por sua graça comum, quando permite que o homem escreva, componha ou produza algo que é belo e agradável? E as igrejas? Estarão elas absorvendo aspectos de uma cultura que contraria a Palavra de Deus. Ou será que têm reagido de forma extremada, proibindo o que Deus não proíbe? E qual tem sido o impacto da cultura, ao longo da história, na liturgia da igreja? Qual deve ser o papel da igreja na transformação da cultura de um povo? Recentemente temos visto muitos artistas que se declaram convertidos, mas que não discernem nenhuma maldade ou imoralidade na forma de expressão que marcou suas carreiras, por exemplo: uma dançarina, meio cantora, famosa por suas músicas entremeadas de grunhidos e suspiros, pelas roupas sumárias que usa e por sua dança erótica de segundas implicações, continua a se apresentar e divulgar essa forma de “cultura” ao mesmo tempo em que se identifica com a igreja evangélica. Será que isso está certo e agrada a Deus? Oramos para que Ele possa nos conceder o discernimento necessário a vivermos vidas cristãs autênticas que O honrem em todos os aspectos de nossas vidas.
Leitura adicional:
1. Michael S. Horton, O Cristão e a Cultura (S. Paulo: Editora Cultura Cristã, 1998).
2. Don Richardson, O Fator Melquisedeque (S. Paulo: Edições Vida Nova, 1986)
3. Ricardo Gondim, É Proibido ( S. Paulo: Mundo Cristão, 1998).
4. John Fisher, What on the World Are we Doing? (Ann Arbor: Vine Books, 1996).
Textos Bíblicos Relevantes: Gn 1.24-31 — A cultura é o produto do domínio da criação. Ex 25.1-16 — Deus utiliza o produto da cultura no seu tabernáculo. 1 Pe 3.10-18 — O crente consciente e integrado na sociedade, faz o bem. Cl 1.9-18 — Cristo deve ter a preeminência em tudo em todas as culturas. Cl 1.19-28 — Cristo é a pleniude de Deus para todas as culturas. Jo 14.1-4 e 17.14-23 — Cidadãos dos céus, mas unidos no mundo para transformar. 1 Co 10.26-31 — Tudo deve ser feito para a glória de Deus.

HERÓIS DA ORAÇÃO

Sem a oração Noé não teria construído a arca; Abraão não seria o Pai da Fé; Isaque não teria recebido uma virtuosa esposa.
Sem oração, Jacó não seria Israel, José não teria vencido. Moisés não seria grande como líder se o seu lugar preferido não fosse o monte Horebe, monte da oração.
Sem a oração Elias não seria o homem do fogo, e Eliseu não seria movido pelo sobrenatural de tal forma que até nos seus ossos havia unção.
Sem a oração Ana não teria tido um filho; Salomão não seria o homem mais sábio da terra.
Sem a oração de Josué o sol não teria parado.
Sem a oração Neemias não seria o grande construtor do muro de Jerusalém; os 3 jovens hebreus não teriam sido libertos da fornalha.
Daniel não seria milagrosamente guardado ao ser lançado na cova dos leões, se não fosse homem de oração.

Assim como os heróis da fé, sejamos também heróis da oração.