quinta-feira, 29 de outubro de 2009

9 Passos para um Ministério Infantil de Sucesso - Curso gratuito da APEC

O curso da APEC – “9 Passos para um Ministério Infantil de Sucesso” encerra em 31 de outubro de 2009.
Milhares de pessoas em todo Brasil e em mais 28 Países concluíram ou ainda estão recebendo as lições do e-curso e já estão sendo abençoadas em suas vidas e ministérios. Para desenvolver um ministério com crianças de maneira eficaz, é necessário que se utilizem ferramentas adequadas para isso. Assim, a APEC também coloca à disposição dos interessados o Kit de Ferramentas para o Ministério Infantil.
No próximo dia 31 de outubro de 2009, as inscrições do curso, por e-mail, da APEC estarão encerradas. Mas ainda há tempo para fazer e indicar um amigo ou uma amiga para que também sejam abençoados com os 9 Passos para um Ministério Infantil de Sucesso.
É grátis, e você pode começar imediatamente, acessando o link abaixo:

http://www.seguindoparaoalvo.com.br/squeeze/9PassosMI/
Aliança Pró Evangelização das Crianças – excelência no ensino.
http://www.apec.com.br


Ev. Lauberti Marcondes
http://diaconia-integral.blogspot.com

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Uma nova Aliança Evangélica Brasileira?

José Bernardo Entrevista com o miss. José Bernardo, líder da AMME Evangelizar, sobre o possível restabelecimento da Aliança Evangélica Brasileira.
O esforço mediado destacadamente por Valdir Steuernagel, Oswaldo Prado e Ariovaldo Ramos já conta com o apoio de vários líderes evangélicos e planeja-se uma nova reunião para o dia 14/12/2009.
José Bernardo pensa que merece um voto de esperança, vendo que o amor é mandamento inegociável.
O que motivou a participação da AMME Evangelizar na reunião sobre a possível restauração da Aliança Evangélica Brasileira?

A AMTB (Associação de Missões Transculturais Brasileiras) da qual a AMME é associada, na pessoa do nosso presidente – Silas Tostes, ajudou a promover esta reunião. Participamos por entender que a obra missionária pode ganhar com uma maior comunhão e unidade entre os cristãos evangélicos.
Como está se desenvolvendo a proposta para união dos evangélicos?
Neste momento, destacam-se três líderes evangélicos, muito queridos da Igreja e respeitados por sua militância na missão da Igreja, que participaram da antiga AEVB e entendem que é tempo de fazer um esforço neste sentido novamente: Valdir Steuernagel da Visão Mundial, Oswaldo Prado da Sepal e Ariovaldo Ramos da Igreja Batista da Água Branca. A reunião deste último dia 23 de outubro foi uma preparação para uma reunião mais ampla no dia 14 de dezembro, quando deve ser discutida uma proposta de carta de princípios que vai orientar a nova aliança e também será marcada uma futura assembleia de instalação.
Levando em conta a diversidade da Igreja Evangélica Brasileira, o que torna viável esta proposta de união dos evangélicos?
Primeiro, não podemos nos queixar da diversidade da Igreja Evangélica, isso é uma virtude. Obviamente toda virtude em excesso é um pecado, mas não podemos aceitar a ideia político centralizadora de Igreja que tem os romanistas. Ficamos livres do papismo e das tradições de influência pagã para seguir apenas a Palavra de Deus. Ficaremos firmes na liberdade que adquirimos, e isso custa o esforço de vencer a carne e amar. Nesse contexto, a proposta de organizar a nova AEVB como uma rede social é decisiva para tornar a proposta viável e produtiva.
De que maneira a proposta de união dos evangélicos pretende manter as igrejas evangélicas convivendo em maior unidade?
A ideia é manter a rede social. As redes sociais não seguem o padrão organizacional de uma pirâmide com um chefe no topo e muitos níveis de subordinados abaixo. As redes sociais são um ambiente de relacionamentos entre organismos, em que todos têm o mesmo nível e se relacionam conforme sua disponibilidade e necessidade. O modelo de redes sociais tem maior possibilidade de produzir comunhão e unidade do que o modelo usado antes pela AEVB, porque é um ambiente de troca, onde a igreja terá a vantagem de compartilhar o que tem de melhor e a vantagem de receber aquilo que lhe falta. Sobretudo, na experiência da AMME e em minha opinião, a rede social preserva a identidade vocacional de cada participante. Nenhuma uniformização será exigida. A liberdade bíblica será garantida.
Qual a garantia de que a nova AEVB não será usada para as conveniências da política partidária ou para endossar uma agenda que não reflita o pensamento bíblico?
A primeira garantia nesse modelo de relacionamento é a carta de princípios. Ela dirá o que qualquer igreja pode esperar da Aliança ou não. Cada igreja decidirá sua participação a partir dessa carta. A segunda garantia é o benefício. Cada igreja só participará na medida em que a Aliança efetivamente a beneficiar – produzir algo menos do que benefício, desautorizará e desconstituirá naturalmente a rede social. A terceira garantia é a participação equalitária – ninguém mandará em ninguém. Além de opinar igualmente, cada participante, com sua identidade preservada, fala na rede e fora dela também. A sociedade não ouvirá a voz única de um vigário, mas uma tendência do conjunto da rede, inclusive com suas vertentes. Creio que essas três garantias nos animam a, no mínimo, dar um voto de esperança a este esforço nobre, pelo cumprimento do supremo mandamento bíblico de amar.
Por que a AMME Evangelizar resolveu participar da discussão deste tema?
A mensagem fundamental do Evangelho que pregamos é o amor; O amor tão grande de Deus por nós que o levou a dar seu filho unigênito para que nós tivéssemos uma nova vida no lugar da que o pecado já havia nos tirado; O amor entre nós, certificado de nossa identidade como verdadeiros representantes de Cristo; O amor pelos outros, que nos leva a anunciar-lhes o Evangelho da salvação. Se a Igreja não vive este amor fundamental na mensagem cristã, não tem autoridade para evangelizar. Seja em uma nova AEVB, seja nos Conselhos de Pastores, seja nos eventos de confraternização promovidos por cada igreja, devemos atender às oportunidades de exercitar o amor, sabendo que é fundamento da evangelização. Ajudar a Igreja a andar em amor, é ajudar a Igreja a cumprir sua tarefa de evangelizar. Por isso a AMME está acompanhando este esforço pela nova AEVB com interesse.
Fonte: http://www.evangelizabrasil.com

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O projeto exige um Projetista


Por por Kyle Butt, M.A.


Isaac Newton foi um famoso matemático e científico que cria firmemente em Deus. Conta-se que ele tinha um amigo ateu e que, desejoso de convencer seu amigo da existência de um Deus criador, elaborou um plano: Foi até a carpintaria e encomendou um modelo do sistema solar. Este modelo deveria ser uma réplica fiel do nosso sistema.

Várias semanas depois Sir Isaac recolheu o modelo na carpintaria, colocando-o no centro da mesa em sua casa, um lugar de destaque. Um dia, seu amigo ateu veio visitá-lo e ao chegar, ficou impressionado com a precisão daquela réplica. Foi logo perguntando se podia observar mais de perto, o que Isaac permitiu. Ele ficou grandemente admirado ao observar a singularidade de cada peça. Logo, perguntou a Isaac quem era o autor daquela maravilhosa réplica. Muito sábio, Isaac respondeu que a réplica não possuía um escultor e que ele aparecera em sua mesa por causalidade.

Confuso, o amigo ateu repetiu a pergunta, obtendo a mesma resposta: o modelo era produto do acaso, e havia surgido do nada. Quando o ateu pareceu estar enfadado, Isaac apresentou o propósito da sua resposta. “Se ele não podia convencer a seu amigo que aquela réplica ordinária do sistema solar havia surgido do nada, “por acidente”, como podia seu amigo crer que o sistema solar real, com toda sua complexidade e projeto, pode surgir da soma do tempo e do acaso?

Todo projeto demanda um projetista, e como exemplo, consideremos um órgão do corpo humano que nos remete ao Projetista.


O pensamento demanda projeto.

Dentro da sua cabeça se encontra um órgão que pesa cerca de 1,3 quilos. Os médicos que operam este órgão dizem que quando o tocam , sentem como se estivessem tocando uma massa de pão. Porém, este órgão que chamamos de cérebro é muito mais que uma mera massa de pão. Ao contrário, é o “computador” mais complexo e avançao que o mundo conheceu.

Nosso cérebro está composto de mais de 10 trilhões de células diferentes. Estas células trabalham em conjunto para enviar impulsos elétricos a uma velocidade de 439 quilômetros por hora. As células nervosas do corpo enviam 2 mil impulsos ao cérebro a cada segundo. Estes impulsos provém de 130 mil receptores de luz no olho, 100 mil receptores de som nos ouvidos, 3 mil na língua e mais de 500 mil provenientes do tato. Enquanto isso acontece, o cérebro não se move, mesmo consumindo mais de 25% do oxigênio do corpo e 20% do sangue que é bombeado pelo coração (o que é impressionante, uma vez que o cérebro representa apenas 2% do peso do corpo).

Se todas estas habilidades do cérebro não lhe impressionam, considere ainda o fato de que o cérebro funciona como “médico” para o resto do corpo, produzindo mais de 50 substâncias terapêuticas, desde analgésicos (como a endorfina) até antidepressivos (como serotonina). Adicionalmente, o cérebro permite memorizar palavras, fragrâncias, imagens e cores. Certamente, o cérebro faz um trabalho tão excelente ao ajudar uma pessoa a encontrar uma informação, que estima-se que seriam necessárias 500 enciclopédias para reunir toda informação encontrada nele.

Sejamos honestos: Se estivéssemos andando por um bosque e encontrássemos um notebook pesando menos de 1,3 quilos, desses comuns, capazes de fazer apenas as tarefas ordinárias como qualquer outro computador do mercado, será que seríamos capazes de simplesmente dizer que aquele computador surgiu por um “acidente”? Basta usar nossos cérebros para perceber que encontramos um projeto, e que o mesmo demanda a existência de um projetista.

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Traduzido por Leonardo Gonçalves, editor. Texto disponível no site Apologetic press, com versão em inglês e espanhol.

Fonte: Blog Apologia do Cristianismo - http://apologiadocristianismo.blogspot.com/

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Imagens Cristãs - um blog criado para abastecer blogueiros com ilustrações de uso totalmente liberado

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É comum encontrar gente preconceituosa que afirme ser a Internet um lugar voltado para a pornografia. Os tais não estão completamente errados, pois de fato a sujeira existe. Porém, nós estamos aqui também, e não sujamos a Rede.

É clara a dificuldade de blogueiros brasileiros quando o assunto é ilustração de suas páginas. A maior parte das imagens de boa qualidade, no idioma português, estão bloqueadas para uso pelos detentores delas. Não existe um grande site especializado em fotos, vídeos, charges, desenhos, que concentre-as sendo todas liberadas gratuitamente.

Objetivando disponibilizar para a Blogosfera Cristã, e para todos os usuários da Internet, um espaço onde seja possível encontrar imagens na condição de uso livre, foi criado recentemente o blog Imagens Cristãs. Veja-o: aqui. Neste blog, encontramos imagens, links de acessos para sites estrangeiros e o banner que dá acesso ao site Flickr, onde está formado o grupo Imagens Cristãs.

Neste grupo, todo internauta que desejar contribuir com imagens, criadas por ele mesmo, bastará aderi-lo e publicá-las dentro das galerias existentes. Além das publicações, os membros do grupo têm a possibilidade trocar postagens uns com os outros dentro dos fóruns específicos às imagens que estão lá.

Convidamos a todos que possuam a filosofia de coletividade, os fotógrafos, os chargistas, os desenhistas e quem cria vídeos a se juntarem conosco. Disponibilize seu talento e compartilhe o conteúdo que você criou com todos. Vamos fazer da Internet um espaço virtual mais cristão!

Para participar, não é preciso ser um profissional da área em que atua. Basta caprichar e ter o bom senso de postar apenas aquilo que considerar ser possível postar em seu próprio blog. Não é preciso empreender uma grande produção, registre o que está ao seu alcance e em sua volta. Faça fotos de eventos, clique as personalidades que estão em destaque no cenário nacional, templos, a natureza, todas as coisas que considerar interessantes e que poderão ser úteis à blogagem e navegação da Internet.

O principal idealizador deste projeto é Sammis Reachers, tendo a participação de Lucas Santos e eu.

E.A.G.

sábado, 17 de outubro de 2009

Editora Fiel oferece Audiobook para download grátis

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O que é uma Igreja Saudável – Mark Dever – Editora Fiel

Igreja_saudavel

Para fazer o download gratuito, siga as instruções abaixo:

1. Acesse www.editorafiel.com.br/ab/1

2. Se você já é cadastrado no site da editora, digite apenas o seu e-mail e clique no botão “download”

3. Se você não está cadastrado , preencha os dados no formulário e clique no botão “cadastrar”. Depois repita o passo no. 2.


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Fonte: Beréia Blog - http://blogs.gospelprime.com.br/bereiablog

Programa Aviva Gospel, com o Pr. Maurício Price estréia hoje

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Grande Estréia dia 17/10/09(sábado) às 21h na 93FM (RJ)

Mensagens de Fé : http://www.youtube.com/watch?v=ELEm1JKYy0E

'' Não temas; pelo contrário, fala e não te cales; porquanto eu estou contigo e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade.''

'' Assim a palavra do Senhor crescia e prevalecia poderosamente.'' Atos 18.9-10 ; 20.19

Ouça também pela internet www.radio93.com.br

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Consulta WWSE - Sobre a leitura e a prática das Escrituras

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O líder da AMME Evangelizar, pastor José Bernardo, representou o Brasil junto com outros dois missionários brasileiros (Quadrangular e ALEM) e três missionários estrangeiros atuando no país (SIL) na World-Wide Scriptures Engagement Consultation – uma consulta sobre envolvimento com as Escrituras – promovida pelo iFOBA – Forum of Bible Agencies* na Malásia.

A consulta foi convocada em função do fato de que a farta distribuição de literatura evangelística nem sempre significa que as pessoas estão lendo e praticando as Escrituras. Cresce um tipo de cristianismo não Bíblico baseado em interpretações humanas e em tradições – desvinculado da Palavra de Deus.

Uma história contada por um dos palestrantes reflete bem a nova religião que surge. Um tele-evangelista estadosunidense teria interpretado assim a analogia de Jesus sobre o camelho passar pelo furo da agulha: Se é difícil assim para um rico entrar no céu, imagine para um pobre; ele não teria dinheiro suficiente para pagar a propina ao porteiro celestial. Incontáveis histórias semelhantes poderiam ser contadas sobre líderes que usam a Bíblia apenas para confirmar suas idéias.

Durante quatro dias, quase duzentos participantes das mais diversas nações da terra discutiram os obstáculos, possibilidades e oportunidades para envolver as pessoas com a Bíblia. Definiu-se, para o Brasil, o desenvolvimento de um conjunto de conceitos transferíveis sobre o tema e a realização de duas consultas inicialmente marcadas para setembro de 2010: a primeira para tratar do envolvimento da Igreja Brasileira Indígena com as traduções já prontas para a sua língua; a segunda para tratar do envolvimento da Igreja Brasileira em geral com as Escrituras.

A consulta para uso das Escrituras em línguas indígenas será coordenada por missionários da SIL em cooperação com a AMTB. Pela AMME o missionário José Bernardo assumiu o compromisso de coordenar a realização da consulta geral. Acompanhe no portal da evangelização www.evangelizabrasil.com mais informações sobre este tema.

*Embora bastante forte internacionalmente, ainda não houve interesse suficiente dos ministérios que atuam na tradução, produção e distribuição das Escrituras para a formação do FOBA Brasil.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Cartoons para abençoar - Joyful 'toons!






Publicado aqui no Arsenal do Crente sob a autorização do autor, Mike Waters (Joyful 'toons).
Versão em português produzida pelo próprio autor com o auxílio de tradução do Mural na Net.
Agradecemos ao autor por permitir a publicação aqui, e ao Mural na Net pela colaboração, e por traduzir este tão rico material.

sábado, 10 de outubro de 2009

Curso Prevenção ao Uso Indevido de Drogas


Estão abertas as pré-inscrições
para capacitação de 15 mil conselheiros comunitários municipais de todo o Brasil para atuar, em rede, na prevenção da violência e da criminalidade relacionadas ao uso indevido de drogas. O curso terá início em outubro deste ano e será promovido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas - SENAD, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Presidência da República, em parceria com o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI), do Ministério da Justiça e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). . . . (cRERPE)



Para maiores informações acesse: www.conselheiros.senad.gov.br

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Raiz de Todos os Males: as igrejas evangélicas e o dinheiro

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Alderi Souza de Matos

Historicamente, muitos grupos e líderes evangélicos têm enfrentado sérios problemas na sensível área das finanças. No Brasil, um caso relativamente recente envolveu o casal Hernandes, os fundadores da Igreja Renascer em Cristo.

Não é sem razão que o dinheiro e seu uso estão entre os temas mais freqüentes da Bíblia. Na maior parte dos textos que falam do assunto, o tom é de solene advertência quanto aos perigos que espreitam nessa área (ver 1Tm 6.9-10). Existem alguns elementos no ambiente cultural evangélico e pentecostal que contribuem para esses problemas.

Personalismo

Os reformadores protestantes do século 16 contestaram um sistema religioso cujos líderes eram tidos como detentores de um poder espiritual especial. Eles insistiram no princípio bíblico de que os crentes são sacerdotes de Deus (1Pe 2.5,9; Ap 1.6) e, portanto, iguais diante dele. Sem desmerecer a figura dos ministros cristãos, eles os qualificaram como instrumentos escolhidos por Deus através dos fiéis, não tendo qualquer status espiritual superior. Todavia, com o passar dos anos muitas igrejas herdeiras da Reforma têm ficado fascinadas com o antigo sacerdotalismo questionado pelos reformadores.

A tendência de colocar os líderes eclesiásticos em um pedestal, considerando-os “ungidos do Senhor” e, portanto, intocáveis, imunes a contestações e críticas, tem sido motivo de inúmeros males para a causa de Cristo. Muitos líderes evangélicos contribuem para esse nefasto culto da personalidade quando alegam possuir virtudes e dons especiais, atribuem a si mesmos títulos grandiosos e condicionam os seus liderados a obedecê-los cegamente, desprezando exortações bíblicas claras como 1Pedro 5.1-4.

Triunfalismo

Durante a maior parte da Idade Média, a cristandade européia foi afligida por uma série de distorções, uma das quais recebeu o nome de “simonia”, a comercialização de bens religiosos, em especial a compra e venda de cargos eclesiásticos. Os mais cobiçados eram os mais lucrativos, como a chefia dos bispados e dos grandes mosteiros. Esse vício floresceu graças à mentalidade triunfal de uma instituição que detinha a hegemonia do campo religioso e era extremamente rica e poderosa.

A atitude triunfalista é cultivada nas igrejas evangélicas sempre que os líderes e os membros se consideram tão próximos de Deus, tão abençoados e protegidos por ele, que nada poderá atingi-los. O problema dessa atitude, além da falta de humildade, é a tendência de minimizar os pecados dos crentes, especialmente dos líderes, e de considerar as críticas e reveses que sofrem por causa dos seus erros como provações passageiras ou ataques do inimigo. Com isso, os problemas não são admitidos, tratados e solucionados de maneira bíblica e cristã.

Falta de prestação de contas

O final dos anos 80 foi péssimo para a imagem dos evangélicos nos Estados Unidos. Diversos escândalos vieram a público, a maior parte na área financeira, envolvendo “tele-evangelistas” como Oral Roberts e Jim Bakker. Este último, após ser denunciado pela secretária com quem teve um caso, foi investigado pelo governo e condenado à prisão por evasão fiscal e malversação das contribuições dos fiéis. Em resposta a esses episódios, foi criada uma organização chamada Conselho Evangélico pela Responsabilidade Financeira, que examina as contas dos ministérios que desejam um atestado de boa conduta.

É importante reconhecer que a maior parte das igrejas evangélicas realiza o seu trabalho cristão com seriedade e integridade. No entanto, as práticas financeiras de muitas igrejas e ministérios são uma incógnita. Com freqüência são os próprios obreiros e pastores que recolhem e administram as contribuições. Não há tesoureiros eleitos, relatórios periódicos publicados, comissões de exame de contas. Os fiéis têm pouca ou nenhuma participação nessa área tão importante. Nesse ambiente de falta de transparência e de ausência de prestação de contas, tudo pode acontecer.

Teologia distorcida

Talvez a causa mais básica dos problemas que têm ocorrido seja uma interpretação bíblica tendenciosa e uma teologia falha, que surgiu há várias décadas na América do Norte e chegou ao Brasil como o “evangelho da prosperidade”. O fundamento dessa ideologia afirma que a obra redentora de Cristo conquistou para os crentes a vitória sobre todos os tipos de males, resultando em salvação, saúde física e sucesso financeiro. Argumenta-se que os “filhos do Rei” devem, por definição, ser prósperos em tudo.

Ao mesmo tempo, são convenientemente esquecidos os muitos textos bíblicos que apontam na direção oposta, condenando a preocupação com os bens materiais, alertando para a armadilha espiritual representada pela ganância, bem como destacando o exemplo de Cristo e o discipulado cristão humilde e altruísta. Com a pragmática teologia da prosperidade, muitas igrejas enchem seus templos e seus cofres, mas oferecem pouca nutrição aos seus fiéis e uma mensagem alienante em relação aos problemas que assolam o país. Por trás do discurso piedoso, essas igrejas tornam-se cada vez mais parecidas com o mundo.

Conclusão

O Brasil vive um dos piores períodos da sua história. Apesar da relativa estabilidade econômica, o crime e a insegurança atingem níveis sem precedentes; as instituições públicas estão com sua imagem destroçada; o sentimento predominante é de cinismo, indiferença e perda do idealismo.

Nesse ambiente desolador, as igrejas evangélicas e seus líderes podem mostrar que há esperança nos valores e princípios apregoados pela fé cristã. Todavia, em primeiro lugar é necessário que pratiquem os valores bíblicos em sua própria casa, vivendo de modo digno do evangelho de Cristo (Fp 1.27). Só assim terão autoridade espiritual, moral e ética para serem instrumentos de transformação.

FONTE: http://www.institutojetro.com

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Rio de Janeiro é a sede das Olimpíadas 2016 - Oportunidades Missionárias

Rio de Janeiro é a sede das Olimpíadas 2016




A cidade do Rio de Janeiro foi escolhida pelo Comitê Olímpico Internacional em reunião realizada em Copenhague, capital da Dinamarca, como a sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. A cidade brasileira derrotou suas concorrentes – Madri (em segundo lugar), Chicago, primeira eliminada com o menor número de votos, e Tóquio, segunda eliminada – e comemora a escolha como sede da primeira Olimpíada na América do Sul.

Até a cerimônia de abertura, que acontecerá no estádio do Maracanã, serão mais de 2.400 dias. Neste tempo, o Comitê de Organização terá tempo suficiente de colocar em prática o planejamento que venceu a disputa. Entre os vários investimentos prometidos pelos governos municipal, estadual e federal pretende-se ampliar o sistema de transporte da cidade, aumento na segurança pública e construção de instalações para os jogos e acomodações de turistas e atletas.

Para a obra missionária, a confirmação do Rio de Janeiro, e consequentemente do Brasil, como cidade-sede das Olimpíadas em 2016 abre oportunidades de fazer missões mundiais sem sair do país, e de quebra mobilizar um exército de evangelistas. Os 2.400 dias até a abertura dos Jogos representam a contagem regressiva para a invasão da maior "delegação" de voluntários já vista, como relata o Pr. Marcos Grava, coordenador do Programa Esportivo Missionário (PEM).

“Sem dúvida alguma, a escolha do Rio de Janeiro para sede em 2016 do maior evento esportivo do mundo, os Jogos Olímpicos, é uma das maiores conquistas brasileiras no cenário esportivo mundial nos últimos anos. Entretanto, para nós que há décadas militamos no uso desta linguagem universal como ferramenta evangelística, Rio 2016 tem um enfoque mais relevante que o aspecto meramente esportivo e econômico.

Com esta escolha o Brasil se projeta em definitivo no mapa de esporte mundial. Serão cinco anos de grandes eventos esportivos no Brasil, começando em 2011 com os Jogos Militares Mundiais, também na cidade do Rio de Janeiro, a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo de Futebol em 2014, e os Jogos Olímpicos em 2016, sem contar com um sem número de eventos paralelos para teste de instalações e etc.

Porém, este privilégio implica também em grandes responsabilidades para nossa Igreja. Muitos líderes em nosso país questionam o uso destes eventos esportivos como palco para ações evangelísticas. É preciso, porém, dizer que o binômio esporte-missões remonta aos primórdios da Igreja Cristã. No capítulo 18 do livro de Atos, a Bíblia descreve a história do apóstolo Paulo em sua segunda viagem missionária, quando deixa a cidade de Atenas e vai para Corinto onde encontra um casal de judeus, Priscila e Áquila, e como eram todos da mesma profissão, se une a eles e juntos começaram a fabricar tendas.

Infelizmente a ênfase da Igreja contemporânea neste texto tem sido no uso da profissão para o levantamento de recursos no campo missionário, mas nós sabemos muito bem que o que movia Paulo a percorrer cidades não era a necessidade de levantar recursos para seu ministério, mas sim sua paixão evangelística. Paulo sabia que naqueles dias estava acontecendo em Corinto um evento esportivo conhecido como Jogos Ístmicos, uma variação dos Jogos que acontecia na cidade próxima de Olímpia, e por isso um grande número de visitantes atraira a atenção do apóstolo.

Levamos dois mil anos para entender que eventos esportivos mundiais são grandes palcos para a pregação do evangelho, e por isso levamos 104 voluntários para a China no ano passado, e no próximo ano levaremos 300 voluntários para a África do Sul para servirem durante a Copa.

Se tudo isto não serve para mostrar a força atrativa destes eventos aos apaixonados pela obra missionária, podemos então demonstrar isso de outra maneira. Poucos minutos após a escolha do Rio, o telefone do escritório da JMM tocou e uma de nossas secretárias atendeu, era um jovem interessado em saber se a JMM irá desenvolver algum trabalho missionário neste evento. Com a resposta, nossa denominação".

Pr. Marcos Grava

Coordenador do PEM da JMM
Coordenador do Projeto Voluntários África 2010
Coordenador do Projeto Voluntários Brasil 2014

Maiores informações:

http://www.fabteo.com.br/
e
http://www.fabteo.com.br/component/content/article/97-inscricoes-abertas-conexao-africa-2010.html
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Via blog http://tempodemissaoafrica2010.blogspot.com/

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Obra Missionária: Uma Profissão em que o Desemprego é Zero

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A atual crise financeira mundial atingiu, em muitos dos países industrializados, um nível que não víamos havia várias décadas. Com isso, muitas pessoas estão perdendo grande parte do que investiram no mercado de ações. Em várias nações, as taxas de desemprego estão batendo recordes. Então muita gente procura desesperadamente “segurar” aquilo que tem. É como diz meu pai:

“Pegam tudo o que podem e guardam tudo o que pegam.”

Enquanto isso, Deus procura fiéis que se disponham a dar-lhe tudo o que possuem, consagrando a vida à expansão do seu Reino.

Já estou servindo a Deus há muitos anos, praticamente durante metade de minha vida, atuando como missionário e como mobilizador de obreiros de países latinos. Por isso, creio ter autoridade para afirmar que nunca houve, nem haverá, desemprego no campo missionário. Contudo ninguém precisa aceitar isso só de minha boca. Mais de dois mil anos atrás, o próprio Jesus disse que “os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para sua seara” (Mt 9.37,38). Então, de acordo com a Bíblia, parece que a falta de obreiros é um fato espiritual intemporal. Entretanto não devemos nos desanimar, nem parar de orar para que Deus envie trabalhadores para a seara, já que assim estaríamos desobedecendo a ele.

Todos os anos, tenho a oportunidade de visitar nossos missionários em várias partes do mundo e constato, sem exceção, que sempre há um grande déficit de obreiros. A qualquer lugar que eu vá – seja nas grandes cidades da Ásia ou em pleno deserto do norte da África – o clamor é o mesmo:

“Mandem mais obreiros!”

Como Enviar Mais Obreiros

Orar ao Senhor, pedindo-lhe que mande trabalhadores!

“Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para sua seara.” (Mt 9.38.)
São bem poucas as vezes em que Jesus nos dá instruções sobre o que devemos pedir em oração. No caso desse verso, ele não se limita a ensinar que devemos orar para que Deus envie obreiros. Na verdade, ele usa o termo “rogai”, ou “clamai”, ou “intercedei” para que o Senhor da seara mande trabalhadores para o campo.

Joy Dawson, que trabalha com a missão JOCUM, certa vez disse o seguinte:

“Deixar de orar é um pecado gerado pelo orgulho. É achar que podemos realizar algo sem Deus.”

Quantos crentes realmente entendem esse princípio e estão orando diligentemente, ou seja, (clamando) a Deus para que ele envie trabalhadores para a seara? Receio que sejam bem poucos. No corpo de Cristo, existe muito orgulho e autossuficiência. A igreja está envolvida com mil realizações dentro do contexto das suas quatro paredes. Entretanto tem se esquecido dos milhões de pessoas que se acham fora delas e que ainda não ouviram o evangelho. E esses milhões só ouvirão a mensagem de Cristo se entendermos que precisamos interceder para que Deus envie obreiros à sua seara e considerarmos a possibilidade de nós mesmos irmos.

O fato mais interessante sobre a oração e a intercessão é que, muitas vezes, nós somos a resposta de nossa petição. Alguém já disse que devemos ser cautelosos quando orarmos a Deus, pedindo que ele envie trabalhadores para sua seara. É que poderemos ouvir a seguinte resposta:
“Está bem; vá você!”

Ter a visão correta

Será que estamos enxergando os fatos corretamente? Nossos olhos físicos e espirituais se acham abertos para o mundo que nos cerca? Em outra ocasião, Jesus falou sobre a necessidade de erguermos os olhos para vermos “os campos, pois já branquejam para a ceifa” (Jo 4.35). A meu ver, ele quer dizer que precisamos deixar de ser egoístas e parar de olhar só para nós mesmos. George Otis Jr. afirmou o seguinte:

“Nós só teremos sucesso se nos identificarmos com a visão e o coração do Senhor Jesus.”

E o próprio Jesus disse: “Quem quiser preservar a sua vida, perdê-la-á; e quem a perder de fato a salvará” (Lc 17.33).

Jesus veio ao mundo para buscar e salvar o perdido. E, passados todos esses séculos, o propósito de Deus ainda não mudou, nem a sua estratégia. O desejo dele é que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento (2 Pe 3.9). Analisando o mundo hoje, constatamos que a vontade de Deus não está sendo feita aqui. E a culpa disso, em parte, é nossa; é da Igreja.

Alguém já disse que “esta geração de cristãos é responsável pelas almas desta geração”. Deus não irá pedir contas a nós da geração passada, nem da próxima que ainda não nasceu, mas da nossa. Jesus ordenou que fôssemos ao mundo inteiro e pregássemos o evangelho a toda criatura. Creio que podemos afirmar que a maioria dos crentes hoje não está se identificando com a visão e o coração de Jesus com relação às multidões. Parece-me que a maior parte dos cristãos está mais preocupada com o próprio bem-estar, com seus investimentos no mercado de ações, etc. Não estão voltados para aquilo que interessa a Deus.

Pelo que diz a Palavra de Deus, uma parte da solução do problema da escassez de trabalhadores na seara está em “erguermos os olhos”, em termos a visão correta da situação. Em suma, precisamos ter a mesma perspectiva de Deus. Isso implica tirarmos os olhos de nós mesmos e os colocarmos em um mundo que necessita de nós. Implica ainda reconhecer que Deus também precisa de nós para realizar sua vontade na Terra. Ele quer usar nossa vida para a concretização de seus propósitos. Sem Deus, não podemos fazer nada. Sem nós, ele não irá fazer nada.

Encher-nos de compaixão

Como o Espírito Santo habita em nós, não podemos evitar sentimentos de compaixão, ao vermos as multidões. E compadecer-se delas implica entrar em ação. Ter tal sentimento e não agir é como ver um prédio em chamas, ter pena de quem está lá dentro, mas não fazer nada. A compaixão implica e exige ação.

Em toda a Bíblia, vemos Deus como um Ser muito compassivo. Jesus mesmo, por várias vezes, ao ver as multidões, sentiu-se fortemente compadecido delas (Mt 9.36; 14.14; 15.32; Mc 1.41; 6.34; 8.2). E ele expressou essa compaixão curando os enfermos, restaurando a vista aos cegos, expulsando demônios, providenciando alimento para as multidões e ressuscitando mortos (Lc 7.13).

Lemos em 1 João 3.17 que quem não expressa compaixão não tem em si o amor de Deus. E Judas afirma que compadecer faz toda a diferença (22). Meu irmão, você está fazendo alguma diferença no mundo?
Bob Pierce, da missão “Visão Mundial”, expressou o seguinte anseio:
“Que meu coração possa se quebrantar com as mesmas coisas que quebrantam o coração de Deus!”

Conclusão

“Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para sua seara.” (Mt 9.36-38.)

Após todos esses séculos, a estratégia que Deus estabeleceu para a evangelização do mundo ainda é a mesma: enviar trabalhadores para sua seara. E a necessidade de mais trabalhadores é grande, principalmente nos dias atuais, pois creio que estamos no final dos tempos. As nações (em grego, etnos) estão precisando urgentemente do nosso testemunho para que a tarefa da evangelização seja concluída e venha o fim (Mt 24.14).

Meu irmão, se você estiver procurando um “trabalho”, uma atividade estratégica à qual valha a pena consagrar sua vida, pois ela alcança a eternidade, aceite o desafio de Deus. Venha atuar onde o trabalho é mais abundante, mais necessário e onde a necessidade de trabalhadores é mais premente.

Por um lado, é crucial e indispensável que você tenha a certeza de que é Deus quem o está enviando para o campo missionário. É que essa convicção será o único fator que o fará permanecer ali, quando as dificuldades lhe sobrevierem. Por outro lado, como alguém já disse, “Quem tem um mandamento como ‘ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura’, não precisa esperar um chamado. Deus já fez o chamado!”

Embora ambas as afirmações sejam verdadeiras, a realidade é que a escassez de obreiros hoje não se deve à falta de um chamado, nem a uma compreensão falha do mandamento divino. O fato é que as pessoas querem viver de acordo com a própria vontade. Por isso, não consultam a Deus sobre essa questão.

Lembremos, então, que sempre houve – e sempre haverá – uma profissão em que o desemprego é zero. Na obra missionária, não existe desemprego! Portanto, meu irmão, fique de olhos abertos. Encha seu coração de compaixão e clame ao Senhor da seara para que mande mais trabalhadores à sua seara. E, por último, pergunte a Deus – não se esqueça de perguntar – será que ele não o está chamando para o campo?

Extraído de Una Profesión com Cero Desempleo, publicado inicialmente em espanhol por Kerry A. Olson

Fonte: Revista Mensagem da Cruz #145 - http://www.betania.com.br/mes.htm, publicada pela Missão Evangélica Betânia

via blog da Igreja Congr. Independente de Ocara - CE

NOVA DÉLHI - ÍNDIA


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